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Petrobras diz não ter recebido indicação para presidência do Conselho após desistência de Rodolfo Landim - Globo.com

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No final de semana, presidente do Flamengo alegou, em nota, que quer concentrar esforços no clube de futebol. Eleição que vai definir novo nome para o cargo acontece em 13 de abril.


A Petrobras informou nesta segunda-feira (4) que tomou ciência de que Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, desistiu de sua indicação à presidência do Conselho de Administração da estatal. A empresa apontou, no entanto que, até o momento, não recebeu notificação do Ministério de Minas e Energia sobre quem seria indicado para a vagar no lugar de Landim.
A desistência de Landim – indicado ao cargo junto de outros 13 nomes em março, após a saída do almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira do posto – foi comunicada por ele no domingo. Em comunicado, ele alegou que quer se dedicar inteiramente ao Flamengo. A eleição acontecerá em 13 de abril.
"Apesar do tamanho e da importância da Petrobras para o nosso país, e da enorme honra para mim em exercer este cargo, gostaria de informá-lo que resolvi abrir mão desta indicação, concentrando todo meu tempo e dedicação para o ainda maior fortalecimento do nosso Flamengo", declarou Landim em nota.
O ministro Bento Albuquerque divulgou uma nota sobre a desistência de Landim ao cargo. Na nota, ele disse entender as motivações da não aceitação de Landim para assumir o conselho da companhia e ressaltou as qualidades e a experiência que levaram à indicação do nome do presidente do Flamengo (veja mais abaixo a íntegra).
Landim entrou na petroleira em 1980, passando por diversos cargos e ocupando funções de gerência. Ao longo de sua carreira, se especializou engenharia de petróleo e administração de negócios. Entre 2000 e 2003 foi presidente da Gaspetro, responsável pelas participações societárias da Petrobras nas companhias de transporte e distribuição de gás natural.
Troca de comando
A indicação de Landim havia sido feita junto da decisão do governo de trocar todo o comando da Petrobras, em março. O presidente Jair Bolsonaro tem criticado a empresa por seguidos reajustes nos preços dos combustíveis. O presidente chegou a dizer que "se resolvesse", daria "murro na mesa" para obrigar a estatal a reduzir os preços.
Íntegra da nota do Ministro de Minas e Energia
"Seu conhecimento e suas qualidades profissionais, aliado a sua larga experiência no setor de petróleo e gás nos levaram a convidá-lo, no início deste ano, para contribuir com a Petrobras e consequentemente como país. Entretanto, em face das suas argumentações, entendemos, perfeitamente, as razões que o motivaram a declinar da indicação para a presidência do Conselho de Administração da Petrobras.
Desejamos ao Senhor continuado sucesso à frente do Clube de Regatas do Flamengo e esperamos continuar contando com a sua colaboração nos temas de energia, dentro das suas possibilidades."

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