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Flu estreia na Sul-Americana e Cris Silva busca novo passo em readaptação - UOL Esporte

Alexandre Araújo Uol.com.br

O Fluminense estreia na Copa Sul-Americana, na noite de hoje (6), contra o Oriente Petrolero, da Bolívia. O jogo, às 19h15, será no Maracanã, palco onde o Tricolor conquistou o Campeonato Carioca 2022, titulo que o lateral-esquerdo Cris Silva considerou i


O Fluminense estreia na Copa Sul-Americana, na noite de hoje (6), contra o Oriente Petrolero, da Bolívia. O jogo, às 19h15, será no Maracanã, palco onde o Tricolor conquistou o Campeonato Carioca 2022, titulo que o lateral-esquerdo Cris Silva considerou importante no processo de readaptação ao futebol brasileiro. O jogador foi um dos reforços que o Tricolor anunciou no início do ano, em movimentação volumosa no mercado da bola. Nome, à época, ainda desconhecido do grande público, chegou às Laranjeiras após mais de quatro temporadas no Sheriff, da Moldávia.
Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, ele teve passagens por clubes de menor investimento antes de partir para o Velho Continente. Neste retorno ao futebol brasileiro, o camisa 15 aponta que a conquista do Estadual é valiosa não apenas para enriquecer o currículo, mas como mais um passo no cenário que atravessa. "Sem dúvida é um título muito importante para mim. Cheguei recentemente ao clube, estou vivendo um processo de readaptação ao futebol brasileiro. Então, é algo que vai ajudar bastante na questão da confiança, além de dar tranquilidade para que eu siga em busca do meu melhor em todos os aspectos", disse.
"Cheguei de um futebol como um estilo bem diferente, então sabia que eu precisaria de algum tempo para me readaptar e para me entrosar melhor com meus companheiros. Ainda me vejo no meio desse processo, mas a cada dia melhor. Me senti muito bem nesses jogos finais. Acredito que não só eu, mas toda equipe foi bem segura defensivamente, e vejo isso já como consequência desse maior entrosamento e percepção do que o Abel quer de todos nós em campo", completou.
Cris Silva teve os direitos adquiridos pelo Tricolor em uma operação que girou em 1,4 milhão de euros, cerca de R$ 9 milhões, pagos em parcelas, como revelou o presidente Mário Bittencourt em entrevista no início de janeiro. Os valores chegaram a ser motivo de contestação por parte da torcida. O jogador, por sua vez, ainda busca uma melhor sequência para se firmar de vez na equipe e no gosto da arquibancada.
"Eu cheguei no Fluminense bem ciente de tudo o que eu enfrentaria. Todo time grande tem pressão. Quando o resultado não vem, a cobrança é certa, então, meu foco é apenas trabalhar e fazer o melhor porque sei que se as coisas forem bem em campo, o restante vai caminhar positivamente".
Embalado para espantar a crise O Flu tenta aproveitar ainda as energias do título para iniciar de forma positiva a caminhada na Sul-Americana e afastar de vez resquícios da crise que rondou as Laranjeiras recentemente. A eliminação na terceira fase preliminar da Libertadores, em duelo com o Olimpia (PAR) gerou insatisfação na torcida, protestos contra a diretoria e colocou em xeque o trabalho que vinha sendo realizado pela comissão técnica até então. "O título [do Carioca] vai influenciar na questão da confiança. Vencer o rival, da forma como fizemos, mostra que podemos atingir um nível que nos permite pensar em mais conquistas, mas, para que isso aconteça, temos de manter o foco no trabalho.
O time de Abel Braga está no Grupo H, que também conta com Junior Barranquilla, da Colômbia, e Unión Santa Fe, da Argentina.
Moldávia e a Guerra da Rússia Antes de embarcar de volta ao Brasil, Cris Silva atuou no Sheriff, clube que tem como cidade-sede Tiraspol, capital da Transnístria, região autônoma que não se reconhece como parte da Moldávia e que se autoproclama uma república independente.
A Moldávia, recentemente, mostrou temor quanto à possibilidade de se tornar o novo alvo da Rússia, após o país de Vladimir Putin invadir a Ucrânia. E um dos motivos deste medo passava justamente pela Transnístria, região que, segundo informações publicadas pela RFI, havia 1.500 soldados russos e 10 mil paramilitares pró-russos. Os Estados Unidos chegaram a prometer 'apoio contínuo' à Moldávia em caso de avanço russo.

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