Everton Ribeiro reforça confiança em Paulo Sousa - CenárioMT
Meia foi eleito o melhor jogador da partida e marcou dois dos três gols do Fla.
ler agoraJonathan Calleri foi um dos destaques da premiação do Paulistão, realizada ontem (4), no "Espaço das Américas", na zona oeste de São Paulo. Em um espaço de 20 minutos, o atacante ouviu incômodas vaias vindas da plateia, foi apoiado pelo companheiro Rafinha e dominou a premiação com três troféus: melhor atacante, gol mais bonito e Craque da Galera.
O argentino sentiu os reflexos de um ato que ele mesmo se arrepende. Depois da derrota por 4 a 0 para o Palmeiras, na final do Paulistão, o atacante derrubou com um tapa o celular de um atleta da base alviverde. Na manhã de ontem, ele se desculpou nas redes sociais e se colocou à disposição para reparar os danos ao telefone, algo que repetiu na zona mista antes da premiação.
"Como já disse, quero pedir desculpas de coração ao menino. Sinceramente, não vi que era menor de idade. Ninguém gostaria de passar por isso. Imagino que sua família trabalhou muito para comprar um telefone para ele e cabe a mim pedir desculpas por isso", disse.
Em uma premiação recheada de torcedores palmeirenses, campeão paulista, a atitude não passou batida. Assim que seu nome foi anunciado como melhor atacante do campeonato, Calleri ouviu vaias que pegaram até o narrador André Henning, apresentador do evento, de surpresa. "Gente, hoje é dia de festa", ressaltou enquanto o argentino descia do palco.
A noite ainda reservaria mais duas subidas em sequência de Calleri para receber prêmios. Dessa vez, contudo, ele tinha apoio. As mesas próximas ao palco, mas do lado oposto de onde vieram as vaias, puxaram fortes aplausos que abafaram uma nova tentativa de provocação ao argentino. Uma das mesas responsáveis pelo ato estava o lateral Rafinha, um dos capitães são-paulinos e líder do elenco.
Vaias à parte, Calleri deixa a última noite de Paulistão com o reconhecimento de um desempenho que conduziu o São Paulo à final. O argentino terminou o torneio com oito gols, apenas um a menos que o artilheiro Ronaldo, da Inter de Limeira. Decisivo, o atacante são-paulino balançou as redes contra o Corinthians, na fase de grupos, e duas vezes contra o Palmeiras, na primeira partida da final...