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Análise: Fluminense vê nível cair sem Ganso, e alto número de finalizações mascaram baixa periculosidade - Globo.com

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Nathan não conseguiu aproveitar oportunidade, e camisa 10 acabou fazendo falta em jogo com 23 finalizações, mas apenas quatro com algum perigo


As 23 finalizações podem até mascarar, mas o Fluminense não foi tão perigoso quanto pode parecer no empate com o Santos em 0 a 0, no último sábado, no Maracanã. Diante de um adversário que pouco produziu e teve uma atuação fraca no duelo, o Flu viu sua qualidade e produtividade cair significativamente sem Ganso.
Por mais que tenha ficado mais com a bola e criado mais, o número de chances perigosas é bem menor: foram quatro oportunidades que realmente levaram risco aos alvinegros.
Por conta do bom desempenho da equipe nas últimas partidas, Abel decidiu manter o mesmo estilo de jogo ao colocar Nathan no lugar de Paulo Henrique Ganso, poupado para o duelo com o Santos. O treinador até optou por seguir jogando com um meia de criação, mas o camisa 13 não conseguiu manter o mesmo nível de Ganso, e o Tricolor sentiu o impacto da ausência de seu 10.
Nathan desempenhou a mesma função de Ganso: atuou pelo lado direito do campo, enquanto Arias aparecia pela esquerda, com a possibilidade de movimentação e até inversão em determinados momentos do jogo. Enquanto o colombiano usou e abusou da mobilidade pelo campo, o camisa 13 aparentou ter sentido muito a falta de ritmo, ficou apagado durante a partida e, mais uma vez, não aproveitou a chance que recebeu na equipe.
Outro que também não esteve em um bom dia foi Calegari, e assim, somando com a dificuldade de articular suas jogadas pelo meio, o Fluminense acabou concentrando suas ações pelo lado esquerdo do campo no primeiro tempo, com participação de Cris Silva e Jhon Arias.
Sem Ganso, a equipe não teve a a mesma facilidade de articular jogadas por dentro, como vinha acontecendo nas últimas partidas. Outro ponto que contribuiu para o meio-campo do Flu a perder qualidade foi o fato de Yago Felipe também ter jogado abaixo do esperado, errando passes bobos no meio de campo e, em alguns casos, gerando contra-ataques santistas. O volante acabou substituído no intervalo por Nonato.
Na etapa final, aos 19 minutos, Abel colocou Luiz Henrique na vaga de Nathan e retornou à formação 3-4-3, que vinha sendo adotada antes de Ganso voltar a ter boas atuações. Aos 32, Calegari, que sentiu incômodo e pediu para sair, deu lugar a Willian.
Assim, Bigode passou para o lado esquerdo, Arias passou a aparecer pelo lado direito, junto com Luiz Henrique, e Nino improvisou a lateral direita, e a equipe seguiu buscando jogadas pelo lado, especialmente pela direita. A partir do momento em que Fred entrou no lugar de Cano e o time passou a atuar com quatro atacantes em campo, a única grande chance foi quando Luiz Henrique enfiou boa bola para o camisa 9 acertar a trave aos 39 – a principal oportunidade do duelo...

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